Abra-se o Museu aos fins-de-semana

Após as comemorações da Festa de S. Bento 2012 que decorreram no passado fim-de-semana, a aldeia de Torroselo regressa á normalidade, ou seja, regressa á tranquilidade intraquila do dia-a-dia. A juventude partiu, a população envelhecida encontra-se á lareira de casa ou no Centro de Dia e Lar, a tasca do Luis Brás vai dando alguma vida á aldeia principalmente aos fins-de-semana onde se joga o chincão e a sueca. O Grémio já não existe, a pouca juventude e população adulta concentra-se no café Ar e Sol onde por vezes há Karaoke e aos Domingos porque o Ar e Sol está fechado enche-se o café Cantaro Magro. Se vier alguém de fora para visitar o Museu encontra-o fechado. O Museu a par da Igreja e das capelas de S. João e S. Bento é o espaço onde está guardado o património das gentes, dos saberes e das tradições locais, ou seja, a história de Torroselo. Visitei-o uma vez no dia da inauguração. Foi pomposa e circunstancial. Ao som da Banda vieram a Torroselo o Sr. Governador Civil da Guarda da época, veio o Sr. Presidente da Câmara da época Sr. Eduardo Brito e toda a Vereação, vieram ilustes conhecidos e desconhecidos. A "coisa" prometia agitar Torroselo principalmente porque se julgava que viria mais gente visitar a nossa terra por causa do Museu. Mudou-se o pelourinho que se encontrava em frente á Fonte dos Mouros e passou para a frente do Museu, local onde "nasceu". Durante 1 ano o Museu teve uma funcionária a cumprir um programa ocupacional do IEFP. Acabou o POC fechou o Museu para sempre. Segundo foi falado na inauguração e tornado publico pelos jornais da época, foi recebido um subsidio de 45.000 euros para o Museu. Hoje para se visitar tem de se pedir o favor a "alguém" para o ir abrir. Local de grande espólio histórico merecia outro tratamento. Quantas terras não gostariam de ter um Museu?

Se aos fins-de-semana pudesse estar aberto já seria muito bom.

LS